8º Ano


 
Jerboa de orelha longa

Esse simpático roedor se caracteriza pelas enormes orelhas que nos fazem lembrar de um personagem de desenho animado. O Jerboa de orelhas longas é originário do deserto de Gobi, na Mongólia e encontra-se em risco de extinção.
Um mamífero ameaçado de extinção, o jerboa de orelhas longas, foi filmado pela primeira vez, por cientistas, no deserto de Gobi, na Mongólia. O minúsculo animal tem hábitos nocturnos e pode ser encontrado em desertos na Mongólia e na China.
Estas criaturas saltam como cangurus. Pequenos pelos em seus pés, quase como botas para neve, permitem que saltem pela areia. Segundo ele, o jerboa é um dos animais com as maiores orelhas em relação ao corpo.
As Jerboa passam o dia em túneis sob a areia e que elas se alimentam principalmente de insectos. A expedição forma parte do programa Edge, da Sociedade Zoológica de Londres, que se concentra em esforços para elaborar planos de conservação de animais que estão ameaçados de extinção e têm uma diferenciação evolutiva.
O jerboa de orelhas longas está entre as dez espécies que o programa está examinando este ano. "Estas criaturas notáveis estão em vias de extinção e nós não sabemos quase nada sobre elas", advertiu Baillie.
Ele acrescentou que é importante não deixar de lado os habitats desérticos em conservação. "Todo mundo pensa que o deserto é uma área totalmente desolada, sem biodiversidade, e com frequência quando planos de conservação são feitos, os desertos são deixados de lado".
"Mas existem algumas espécies notáveis no deserto, então nós precisamos realmente começar a prestar atenção neste ambiente." 

Cláudia Sofia, Nº6, 8ºD


Curiosidades sobre a Água


1. 97% da água do Planeta é água do mar, 2% está contida nos glaciares e icebergs. A restante (1%) está no interior da Terra, muitas vezes a grandes profundidades, impedindo a sua exploração. Assim, apenas 3% da água existente na Terra é doce.
2. A Terra parece ser o único planeta do sistema solar que tem água no estado líquido. A matéria viva precisa de um ambiente como o da Terra para se desenvolver - com temperaturas entre o 0ºe os 100º, que permitem a existência da água neste estado.
3. Os mares e oceanos são responsáveis pela produção de 90% do oxigénio existente na atmosfera.
4. Da água que gastamos em nossas casas, cerca de 75% é usada na casa-de-banho.
5. Gotejando, gotejando, uma torneira mal fechada pode chegar a desperdiçar mais de 50 litros por dia, o que corresponde a mais de um metro cúbico por mês.
6. Um autoclismo que esteja a perder água pode desperdiçar em seis meses mais de 171 000 litros de água.
7. Os oceanos contém mais de 1 300 000 000 km3 de água.
8. Se a água dos oceanos evaporasse, a quantidade de sal retida seria suficiente para cobrir os continentes, numa camada com cerca de 1,5 metros de espessura.
9. A profundidade média dos oceanos é de cerca de 4 km.
10. Uma descarga de autoclismo num país desenvolvido consome um volume de água equivalente ao que é em média utilizado diariamente por uma pessoa num país em vias de desenvolvimento para a sua higiene, para beber, para limpeza e para cozinhar.
11. Mais de metade das reservas de água no mundo encontram-se concentradas em apenas 10 países.
12.  As reservas de água doce têm vindo a diminuir ao longo do últimos 200 anos estimando-se que 80% das reservas per capita desaparece durante uma vida humana.
13. As plantas devem ser regadas logo ao início ou no fim do dia, evitando as horas de maior calor em que se perde muita água por evaporação.
14. A maior parte da água doce está armazenada no subsolo em aquíferos e não à superfície.
15. Cerca de 70% do corpo de um humano adulto é constituído por água, e quando nascemos esse valor atinge os 80%.
16. A água dissolve mais substâncias do que qualquer outro liquido, de modo que, ao viajar, transporta químicos, minerais e nutrientes.
17. A Terra é um sistema fechado pelo que raramente ganha ou perde matéria extra. A mesma água que existiu há milhões de anos continua a existir hoje.
18. Uma molécula de água permanece no oceano durante 98 anos, faz parte do gelo durante 20 meses, fica nos lagos e rios por 2 semanas, não durando na atmosfera mais de 7 dias.
19. A água é a única substância encontrada de forma natural em 3 estados: sólido, líquido e gasoso.
20. Cerca de 40% da humidade atmosférica transforma-se em precipitação diariamente.
8.ºD

Macaco-Dourado-de-Nariz-Arrebitado

 
Aconchegados nas alturas dos montes Qin Ling, na região central da China, um ágil primata de focinho peculiar conseguiu adaptar-se a uma paisagem implacável. O macaco-dourado-de-nariz-arrebitado é uma de entre cinco espécies aparentadas - os remanescentes de populações antes disseminadas, cujos âmbitos foram sendo encolhidos pelas mudanças climáticas após a última Era Glacial. Grupos sobreviventes, que formam bandos territoriais que chegam a superar os 400 indivíduos, estão a ser pressionados de novo, desta vez por madeireiros e caçadores interessados na carne, nos ossos (que se acredita terem propriedades medicinais) e no exuberante pêlo. Muitos deles foram empurrados para áreas altas e isoladas, nas quais saltam de galho em galho, cruzam rios gelados e suportam longos invernos a quase 3 mil metros de altitude.

Restam no planeta 20 mil macacos da variedade dourada. Cerca de 4 mil vivem na região montanhosa onde as autoridades chinesas criaram, com o objetivo de proteger a espécie, a Reserva Nacional da Natureza Zhouzhi. Circulando dentro e fora da reserva, o Rhinopithecus roxellana - cujo nome latino foi supostamente inspirado no de uma concubina com nariz arrebitado de um sultão do século XVI - sofreu adaptações para sobreviver, subsistindo de líquenes pouco proteicos e da casca de árvores. A vida em grandes comunidades sociais ajuda na protecção contra predadores, como os leopardos-das-nuvens.

Nas sociedades dos macacos Rhinopithecus, as fêmeas férteis têm maior prestígio do que as estéreis, assim como os machos que conseguem diversas parceiras. Igualmente bem vistos são aqueles machos que demonstram "coragem e perseverança em disputas territoriais", segundo o biólogo Qi Xiao-Guang. Em combates, os animais territoriais, muitas vezes, exibem-se mais do que lutam - sobretudo para se proteger.

E porquê esse focinho tão estranho? Ninguém tem uma boa explicação, mas a primatóloga Nina Jablonski arrisca uma hipótese: o focinho achatado pode ter sido uma adaptação ao frio extremo, "que poderia provocar úlceras em focinhos descobertos, expostos, carnudos".

João Filipe Monteiro, 8ºA
Retirado de "National Geographic"

Brasil: 538 mortos e o medo de saques depois das cheias

Várias lojas no centro de Teresópolis fecharam as portas com medo dos saques, um grupo de homens armados correu pelas ruas a ameaçar com um arrastão. As cheias e os desabamentos no Brasil já causaram pelo menos 538 mortes.
As equipas de salvamento continuam a resgatar feridos em Teresópolis. “Cinco pessoas ainda estão soterradas aqui”, lê-se num cartaz escrito à mão captado nas imagens de helicóptero transmitidas pela Globo News. Na zona serrana do Rio de Janeiro é difícil fazer as contas às vítimas das cheias e deslizamentos de terras que afectaram a região sobretudo na noite de terça para quarta-feira. O cenário é devastador e um dos bombeiros que está a participar nas operações de resgate, Rubens Plácido, não tem dúvidas: “O número de morte vai aumentar, há muita gente soterrada”.
Um último balanço, citado pelo “Folha de São Paulo”, refere 538 mortes. Em Teresópolis morreram pelo menos 228 pessoas, em Nova Friburgo pelo menos 246, em Petrópolis pelo menos 41, mais 19 em Sumidouro e 4 em São José do vale do Rio Preto. Mas nenhum balanço dura mais do que alguns minutos.
Às operações de resgate, ao luto e ao desespero de quem ficou desalojado – mais de 13 mil ficaram e 6000 estão a viver em abrigos públicos – junta-se agora o medo dos saques e pânico causado pelos boatos de novos deslizamentos.
Em Teresópolis o Instituto de Medicina Legal já não tem espaço para mais corpos, por isso foram levados para o local mais três camiões frigoríficos. Muitas pessoas procuram os seus familiares em fotografias com rostos deformados, e entre elas estava João de Lima, de 59 anos. “Perdi os meus quatro filhos, era tudo o que tinha”.
   Após sobrevoar a região afectada pela tragédia, esta quinta-feira, a Presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, falaram sobre os trabalhos de resgate e reconstrução nas áreas atingidas pela chuva.
A Presidente do Brasil sublinhou que os moradores da região vivem um cenário “dramático” e que assistiu a situações “muito fortes”. E adiantou que, naquela região, viver em áreas de risco “é regra”, não é excepção. “Quando não se tem políticas de habitação, a pessoa que ganha até dois salários mínimos vai morar onde? Vai morar onde não pode”.
Primeiro, Dilma Rousseff sobrevoou a região serrana a cerca de 100 quilómetros do Rio de Janeiro, depois visitou a cidade mais afectada, Nova Friburgo. A Presidente já desbloqueou 780 milhões de reais (cerca de 350 milhões de euros) para as zonas sinistradas.
Diana Araújo, 8ºA
Retirado de jornal "Público"


Peixes do rio Hudson evoluíram e adaptaram-se à poluição
Ao longo de três décadas, entre 1947 e 1976, duas fábricas de uma multinacional fizeram descargas no  rio Hudson, em Nova Iorque, poluindo-o com 600 toneladas de um dos poluentes mais tóxicos e cancerígenos que se conhecem, o bifenilpoliclorado (PCB).
Investigadores da  Universidade de Nova Iorque (NYU) e do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI) estudaram recentemente o impacto desta poluição nos animais desse rio e foram surpreendidos quando constataram que um peixe local da família do bacalhau (Microgadus tomcod) adaptou-se de tal forma que, ao contrário de outros, que desapareceram, proliferou e é hoje encontrado em grandes populações.
Um estudo publicado na
“Science” explica que  o excesso de PCB induziu uma mutação que levou o peixe a evoluir e tornar-se resistente à grande quantidade de toxinas presentes na água.
Já se conheciam adaptações de insectos a insecticidas e de bactérias a antibióticos. Contudo, “esta é a primeira demonstração de um mecanismo de resistência numa população vertebrada”, afirmou Isaac Wirgin, um dos autores do estudo.
Esta “mudança evolucionária” provocou uma surpresa maior por ter acontecido num espaço de tempo muito curto, uma vez que a  poluição do rio com esse composto químico começou há cem anos, e  Isaac Wirgin não a vê como algo positivo, pois caso o rio seja limpo, o peixe vai precisar de se readaptar.
Além disso, frisaram os investigadores, esta adaptação terá impacto na cadeia alimentar. “O peixe sobreviveu, mas ainda acumula PCBs no seu corpo, pelo que passa a substância para qualquer outro que o coma”, disse Mark Hahn, do WHOI. Mesmo que não seja pescado, ao servir de alimento para peixes maiores consumidos por humanos, o poluente pode chegar à alimentação das pessoas.

Alteração genética
Os investigadores perceberam esta alteração genética através da  análise do gene AHR2, um método comum para controlar a sensibilidade aos PCBs. Dois dos mais de mil aminoácidos normalmente encontrados nas proteínas desse gene aparentemente desapareceram nas espécies que vivem na região.
Segundo Diana Franks, uma bióloga que colaborou na investigação, esta descoberta é “um exemplo de como as actividades humanas podem provocar a evolução ao interferir com o meio ambiente”.   


                                                                               
Francisca Fontes, nº8 ,8ºD

Catástrofes naturais – Deslizamento de Terras

Acontecimentos: A chuva no Rio começou no final da tarde do dia 5 de Abril. Os motoristas que saíam do trabalho e tentavam passar por trechos alagados ficavam presos no engarrafamento. Muitos deles foram obrigados a abandonar os carros e procurar abrigo em local seguro. Os bombeiros chegaram a usar botes salva-vidas para resgatar pessoas que ficaram presas com o transbordamento do Rio Maracanã.
Muita gente ficou sem condições de ir para casa porque a Avenida Brasil, principal ligação do centro com as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro ficou com vários bolsões d'água. O temporal veio acompanhado de uma ventania, que chegou a registar mais de 70 quilómetros por hora na altura do Forte de Copacabana.
No dia 6 de Abril, as escolas das redes municipal e estadual, as universidades e a maior parte dos estabelecimentos da rede particular suspenderam as aulas. As actividades escolares também foram suspensas em todas as unidades de ensino técnico e profissionalizante da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro, segundo nota divulgada pela entidade.
Vários órgãos públicos e grandes empresas, públicas e privadas, também pararam as actividades administrativas ou tornaram o ponto facultativo, porque os diversos pontos de alagamento, em todas as áreas da cidade, impedem o deslocamento de funcionários até o trabalho.
No dia 7 de Abril, as 22h00, um novo deslizamento ocorreu na cidade de Niterói, soterrando cerca de 40 casas. Bombeiros estimam que cerca de 200 corpos estão soterrados no local do deslizamento.
No dia 8 de Abril, por volta das 16h00,houve um pequeno deslizamento, subterrâneo 4 casas no Rio de Janeiro.
Segundo especialistas, foi a pior enchente do estado em 46 anos (a pior anterior tendo sido registada em 1964). Um índice pluviómetro excessivo, somado há maré alta, teriam sido os responsáveis pela erosão de encostas e pela demora no escoamento das águas. 
Danos e Mortes: Há ainda mais de 150 áreas de risco de deslizamento de terra em todo o estado do Rio de Janeiro. Várias famílias estão desalojadas e há mais de 180 imóveis interditados e 54 pessoas desaparecidas.
A inundação afectou particularmente a cidade do Rio de Janeiro, com 48 mortes, e nos arredores, notificados nos municípios de Niterói com 105 vítimas mortais, São Gonçalo, 16 mortos, Nilópolis, Petrópolis, Magé e Engenheiro Paulo de Frontin, com uma morte cada.

Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desastres_naturais_no_Rio_de_Janeiro_em_abril_de_2010
Luís Pimenta, nº14 , 8ºD


Curiosidades sobre animais
1. O pica-pau pode dar cem bicadas por minuto numa árvore.

2. O beija-flor bate as asas noventa vezes por segundo, quatro vezes mais rápido que uma libélula. Ele voa de frente, de costas e até de ponta-cabeça. Procura néctar em 2 mil flores todos os dias.

3. Apesar do tamanho, o pescoço de uma girafa tem apenas sete ossos, o mesmo número de ossos do pescoço de um homem. A cabeça da girafa fica a mais de dois metros de distância do coração. Para fazer o sangue subir, o coração precisa ser muito forte. O coração da girafa é 43 vezes maior que o do ser humano.

4. Quanto em perigo, os elefantes formam um círculo em que os mais fortes protegem os mais fracos.

5. Um camelo consegue beber 120 litros de água em dez minutos. Ele retém água para oito dias. Pode andar de 200 a 270 km por dia. As girafas e os ratos podem viver mais tempo sem água que o camelo.

6. O pavão macho possui duzentas penas longas e coloridas na cauda.

7. Um porco-espinho, tem em média, 30 mil espinhos. Ele é um excelente nadador porque os espinhos ajudam a flutuar.

8. A preguiça movimenta-se de noite e dorme de dia (mais de dezoito horas sempre). Tem um pescoço que pode virar até 180 graus. Assim, não precisa mexer o corpo para olhar o que está acontecendo ao seu redor.

9. Cada salto em distância de algumas espécies de cangurus corresponde a dez metros. Já os sapos pulam cinco metros e meio. Em termos de altura, o canguru alcança 2,7 metros, menos que o puma (3,1 metros) e mais que o coiote (1,2).

10. Um avestruz mede de 1,80 a 2,50 metros de altura, o mesmo tamanho de um camelo. As girafas atingem sete metros, o mesmo que um prédio de dois andares.

11. A mula é resultado do cruzamento de um burro e uma égua.

12. Num único dia, uma andorinha come 2 mil moscas.

13. Os elefantes possuem uma audição aguçada e podem facilmente detectar os passos de um camundongo. Suas presas pesam mais de cem quilos. Um elefante come 125 quilos de plantas, capim e folhagens, e bebe duzentos litros de água por dia. Sua tromba suga dez litros de água de uma só vez.

14. Um carneiro fornece cinco quilos de lã e a ovelha cem litros de leite por ano.

15. De acordo com a espécie, uma centopeia pode ter de 28 a 354 patinhas.

16. O coice mais violento de que se tem notícia é o da girafa.

17. O pernilongo macho vive de néctar ou seiva vegetail. São as fêmeas que sugam o sangue dos mamíferos, aves e anfíbios para depois produzirem os ovos.

18. Para fazer seu cricri característico, o grilo esfrega uma das asas dianteiras na borda da outra. As fêmeas são mudas.

19. Dromedário e camelo não são iguais. Apesar de os dois terem duas bossas, no dromedário uma delas é tão pequena que quase não aparece. Por isso, para ficar mais fácil a diferenciação, diz-se que o dromedário tem uma bossa e o camelo, duas. O dromedário é mais dócil e fácil de montar.

20. O órgão sexual da aranha macho está localizada no final de uma de suas patinhas.

21. Uma formiga pode levantar qualquer coisa que tenha cinquenta vezes o seu peso. Uma abelha carrega um peso equivalente a trezentas vezes o seu.

22. Mosquitos são atraídos duas vezes mais pelo azul do que por qualquer outra cor.

23. As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois menores na frente.

24. O bicho-da-seda possui um olfacto tão aguçado que pode sentir a presença da fêmea a 11 km de distância.

25. As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes, cada um com uma função específica. A minhoca e a lesma, possuem quatro.

26. O caracol faz um único acasalamento durante sua vida inteira. Também quando ele acontece... dura 12 horas!

27. Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzirem um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores. As abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia.

28. A criatura mais pesada do mar, a baleia-azul, pesa 140 toneladas. É vinte vezes mais pesada que a maior criatura da terra, o elefante África
29. Um atum pode nadar até 170 km num único dia.

30. Um polvo pode medir de ponta a ponta, trinta metros. Ele possui uma bolsa que contém tinta e lhe serve de defesa. Atacado, ele solta esse líquido, que enegrece a água ao seu redor.
                                                                                                 
  Gabriel Pacheco, nº9 , 8ºD

Acidente em Chernobyl

   Chernobyl é uma cidade do norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia.
   Em meados da década de 70, foi construída, pela União Soviética, uma central nuclear a vinte quilómetros da cidade de Chernobyl. Em 26 de Abril de 1986 ocorreu um acidente nuclear. Nesse dia, um reactor da central de Chernobyl explodiu, tendo libertado uma imensa nuvem radioactiva, contaminando pessoas, animais e o meio ambiente.
   Ironicamente, o acidente deu‑se durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A explosão ocorreu enquanto o sistema era testado, provavelmente devido à instabilidade do reactor, provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e por a sua construção estar incompleta à época.

   Como ocorreu o acidente
   No início da madrugada do dia 26, às 1h23min, procederam-se à realização de alguns testes para verificar o funcionamento do reactor a baixa energia. Os técnicos encarregados desses testes não seguiram as normas de segurança e, pelo facto de o moderador de neutrões ser à base de grafite, o reactor poderia apresentar instabilidade num curto período de tempo, o que acabou por acontecer. As pessoas foram alertadas 30 horas depois do acidente; até então, tudo havia sido mantido em segredo.

   Medidas de descontaminação
   Uma espécie de "caixão" de betão, aço e chumbo foi construído sobre o reactor que explodiu, a fim de isolar o material radioactivo que ali se concentrava.
   No territórios contaminados, foram retirados aproximadamente 200.000m² de granito; 2500km de estradas foram asfaltados e alguns locais foram destruídos e soterrados. Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas: 5 milhões de hectares de terras foram inutilizados e houve contaminação significativa de florestas.
   Apenas 5 trabalhadores da central sobreviveram ao acidente. O acidente de Chernobyl teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atómica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.
   O acidente fez com que fosse questionado o uso da energia nuclear. Alguns países reduziram e outros quase extinguiram os seus projectos.
Luís Leal, 8ºC
Retirado de "Wikipedia"

Peixe-Sapo de Cara Achatada

     O peixe-sapo, com olhos para frente e um padrão de pele psicodélico, está na lista dos animais mais peculiares do mundo, porque é um animal absolutamente lindo e conseguiu ser descoberto só em 2009.
     O peixe, Histiophryne psychedelica, é encontrado em águas indonésias. Os cientistas disseram que o seu padrão colorido pode ajudá-lo a misturar-se com os corais venenosos, oferecendo-lhe protecção contra predadores.

Sílvia (nº19), 8ºA

O menor animal da família dos cangurus já visto, encontrado nas montanhas
 
Kristofer M. Helgen, curador de mamíferos do Museus de História Natural do Smithsonian, disse que um dos animais mais fantásticos que os pesquisadores observaram foi um raro canguru arbóreo de manto dourado.
E embora o canguru das árvores já tivesse sido observado antes, em raras ocasiões, Helgen também descobriu o que pode ser o menor membro da família dos cangurus, um minúsculo animal também adaptado à vida nas árvores.
Mara Teixeira (nº13), 8ºA


Sapo Pinóquio

     Descobrir uma nova espécie de animal é um momento especial para cientistas, mesmo quando um exemplar pula para dentro do acampamento e se oferece para ser descoberto.
     Uma equipa internacional de pesquisadores acampava nas montanhas Foja, da Indonésia, quando o herpetólogo Paul Oliver avistou um sapo sentado num saco de arroz do acampamento.
     Uma análise mais atenta revelou que se tratava de um tipo até então desconhecido de sapo de nariz comprido. Os cientistas apelidaram-no de "Pinóquio".
     Quando o sapo está a emitir o seu chamamento, o nariz aponta para cima; mas murcha quando o animal está menos activo. "Estávamos a almoçar", recordou Chris Milensky. O Oliver "olhou para baixo e lá estava o sapinho no saco de arroz. Ele conseguiu agarrar o animal!".
     Exemplar de Pinóquio, o sapo narigudo descoberto no acampamento.

Ana Rita Machado (nº2) e Carina Freitas (nº4), 8ºA
Retirado de http://www.estadao.com.br
Urso-polar fêmea nadou nove dias em mar alto

  Um urso-polar fêmea nadou 687 quilómetros durante nove dias em águas geladas a norte do Alasca, no mar de Beaufort. A viagem teve um custo alto: o mamífero perdeu 22 por cento de gordura e uma cria de um ano.
   A capacidade dos ursos polares nadarem era uma questão a que os cientistas não sabiam responder bem. Mas uma equipa de investigadores da agência norte-americana para a investigação geológica - a US Geological Survey - colocou uma coleira capaz de enviar sinais por telemetria numa fêmea e monitorizou os seus movimentos entre Agosto e Outubro de 2008.
   Os resultados foram publicados na revista de especialidade Polar Biology. Pela primeira vez, uma viagem destes mamíferos foi inteiramente seguida. “Este urso nadou continuamente durante 232 horas, 687 quilómetros, e em águas que tinham entre dois e seis graus Celsius”, disse, citado pela BBC, o zoólogo George M. Durner, um dos autores do trabalho. Depois destes nove dias, a fêmea continuou a caminhar e a nadar intermitentemente por mais 1800 quilómetros.
   O colar que foi colocado na fêmea tinha um GPS associado, o que permitiu determinar o sítio exacto por onde o animal passava. Para saber se a fêmea estava na água ou em cima do gelo, os cientistas verificaram a temperatura medida por um aparelho colocado por baixo da pele do urso.
   “Estamos espantados que um animal que passa a maior parte do tempo em cima do gelo possa nadar continuamente por tanto tempo em água tão fria. É realmente uma característica extraordinária”, admitiu o cientista.
   Mas este tipo de viagem é uma fonte de preocupação. Há cada vez mais dados que alertam para o emagrecimento dos ursos-polares. A causa deste fenómeno é, possivelmente, a diminuição das massas de gelo que existem por cima dos mares do Pólo Norte, devido às alterações climáticas.
   É em cima destas placas que os ursos-polares caçam focas para se alimentar. Com a diminuição destas placas, os mamíferos vêem-se obrigados a viajar para procurar um território melhor. Nesse processo, diminuem de peso e correm o risco de ter menos sucesso na procriação. Foi o que aconteceu neste caso. “Este indivíduo perdeu 22 por cento da gordura corporal em dois meses e perdeu a sua cria de um ano”, disse Durner. A fêmea adulta aguentou a viagem, mas a cria não.
   “Nas décadas passadas, antes de 1995, uma concentração baixa de gelo persistia durante os verões no mar de Beaufort”, explicou o cientista. Isto fazia com que o custo energético das viagens dos ursos-polares fosse muito menor. “O derretimento extenso que parece tornar-se típico durante o Verão provavelmente aumentou este custo.”
   Segundo o cientista, a dependência que esta espécie tem do gelo – onde os ursos podem descansar e caçar focas – torna os ursos num dos mamíferos com maior risco de sobrevivência devido às alterações climáticas.
João Marques (nº12), 8ºA
Retirado de Jornal "Público"

Betta, uma nova espécie

Nome científico: Betta splendens




Outros nomes: Peixe de briga

Origem:
Originário da Tailândia e da Malásia, este belo peixe deve ser introduzido no aquário com algumas precauções.
No estado selvagem os machos são menos vistosos do que aqueles que chegam ao circuito comercial, pois estes já são resultado de várias selecções durante algumas gerações.

Combatentes:
As fêmeas Betta são inofensivas, mas os machos são agressivos para com os outros da mesma espécie, chegando a lutar até à morte.
No Oriente são feitos combates combinados com peixes machos destes; as apostas são avultadas, mas continuam a existir sem que alguém lhes ponha fim.
Desde que não haja mais do que um macho Betta no aquário comunitário, não há problema de maior.

Tamanho: Em adultos, atingem os 8 cm
Temperatura da água: 26 a 28ºC
Diana Araújo (nº6) e Elsa Vieira (nº7), 8ºA 
Na Papua-Nova Guiné foram descobertas duzentas novas espécies!
Nova espécie de morcego (foto: Conservation International)

     “A natureza continua a surpreender o Homem e nos lugares mais remotos do planeta Terra permanece escondido um vasto número de espécies que, a pouco e pouco, vão sendo descobertas. Exemplo disso é a Papua-Nova Guiné, onde foram recentemente identificadas duas centenas de novas espécies de animais e plantas, entre as quais uma cigarra com espinhos nas patas, uma aranha laranja e rãs minúsculas com menos de dois centímetros.
     A descoberta deu-se numa expedição organizada pela Conservational International (CI) que se realizou nos montes de Muller e Nakanai, locais que estão protegidos da exploração humana por serem praticamente inacessíveis.

Nova espécie de rã (foto: Conservation International).

     No total, foram encontradas 24 novas espécies de sapos, dois mamíferos que ainda não tinham sido identificados, nove plantas, vários insectos e aranhas, até então desconhecidos. Os cientistas acreditam mesmo que, dos animais encontrados, algumas das cigarras, uma formiga e um mamífero constituem géneros à parte, por serem tão diferentes das outras espécies.”
Retirado  de www.cienciahoje.pt




As águas ao largo do Japão podem ser frígidas, temperadas ou tropicais.
Como resultado, a vida marinha é extraordinária.

Fotografia de Brian Skerry

     “A luz do Sol flui entre as fendas do gelo. Os blocos maiores refulgem num tom verde-esmeralda, adornados de algas. As personagens deste reino gelado começam a aparecer: um gastrópode azul translúcido, um peixe cor-de-rosa com a cauda semelhante ao leque de uma gueixa, um rascasso cor de laranja parece saído de um desenho animado dos Pokémon. Eis o mundo subaquático que aguarda o fotógrafo Brian Skerry, enquanto este atravessa a pé uma praia perto da vila piscatória de Rausu, na orla costeira nordestina do Japão. De máquina fotográfica na mão, mergulha entre os blocos de gelo flutuantes, nas águas do mar de Okhotsk, que banham a península de Shiretoko.”


Um biólogo observou como os animais migrantes não se distraem pelas tentações ao longo da rota.


     “Uma migração de animais é um fenómeno com uma estruturação superior à de uma simples deslocação. Representa uma viagem colectiva com contrapartidas adiadas. Indica premeditação e determinação épica, codificadas sob a forma de um instinto inato. Num esforço para compreender a sua essência, o biólogo Hugh Dingle identificou cinco características que se aplicam a todas as migrações: são deslocações prolongadas a partir dos habitats familiares; tendem a ser lineares e não ziguezagueantes; implicam comportamentos especiais de preparação e de chegada; exigem dispêndios extraordinários de energia; no processo, os animais mantêm-se focados na sua missão, sem ceder a tentações ou à desmotivação.”
Texto de David Quammen Fotografias de Joel Sartore



Algumas descobertas científicas de 2009 com selo português


Descoberta nova espécie…
     Carlos Afonso, um biólogo do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve descobriu, durante um mergulho, uma nova espécie de búzio. O minúsculo Fusinus albacarinoides foi encontrado durante um trabalho de campo em 2009 e que tinha como objectivo traçar um mapa da biodiversidade da costa algarvia. Foi a primeira vez que este gastrópode foi identificado e registado a nível mundial. “Começámos a descobrir indivíduos desta nova espécie a partir de 2002 e 2003, entre as zonas marítimas de Albufeira e Armação de Pêra”, disse Carlos Afonso. A nova espécie tem cerca de vinte milímetros de comprimento e oito de diâmetro. E embora o género Fusinus seja bastante comum e exista um pouco por todo o mundo, a nova espécie foi, para já, apenas identificada na costa algarvia, diz a equipa de biólogos da Universidade do Algarve. “Acreditamos que é endémica da nossa costa”, frisou o biólogo que, apesar de ter 36 anos, já não é um novato na matéria de descobertas.

Telhas ‘bonitas’ e que alimentam o resto da casa
     E quem pensa nas telhas de uma qualquer casa assume apenas o papel de proteger a casa do clima, engana-se. Um grupo de investigadores das universidades do Minho e da Nova de Lisboa apostam no contrário e estão a desenvolver um projecto de construção de telhas, mas com capacidade de produção de energia fotovoltaica. Um dia destes, todo o telhado de uma habitação será o seu principal ponto de fornecimento de energia, garantem os especialistas. Este projecto, na fase de protótipo, mas já a despertar interesse de várias empresas, é ainda um segredo bem guardado. E é aqui que “entra” um outro projecto Solar Tiles. Esta tecnologia, tem sido alvo de grande interesse por ser gerador de “uma energia eléctri-ca amiga do ambiente e econo-micamente atractiva”. Mas apesar da utilidade, a sua aparência inestética pode ser um entrave à comercialização. Para isso tem vindo a criar-se um novo conceito, Building Integrated Photovoltaics, que consiste em aplicar estes equipamentos como elementos estruturantes dos edifícios, substituindo os materiais convencionais”.

Retirado de: http://criancices.wordpress.com/2010/01/03/10-descobertas-cientificas-portuguesas-em-2009/